terça-feira, 10 de maio de 2011

Reforma Agrária

A reforma agrária hoje se tornou um movimento político. NO começo estavam indo muito bem, o governo fazia seu papel de repassar as terras para estes que se declaravam “sem terras” e estes que recebiam eram assentados e desfrutavam com muito rigor estas terras. Viviam na coletividade e faziam da agricultura familiar seu meio de subsistência.
Só que como sempre quando algo esta dando certo no Brasil sempre se cria alguma forma de se beneficiar com tal movimento. Hoje pessoas se aliam ao “MST” (Movimento Sem Terra) afirmando não possuir terras, e quando contempladas com um pedaço de terra logo vendem e voltam para o movimento para conseguirem algo novamente. Isso vai gerando o enriquecimento de forma ilícita do poucos que se aproveitam do movimento para beneficio próprio.
Aos olhos da população o sem terra é um criminoso, pois eu mesmo achava isso. Alguns manifestos ainda vejo como atos de rebeldia desnecessária, mas do outro lado vejo que aqueles que realmente seguem o movimento estão exercendo um direito que é deles, pois se analisar o contexto histórico do nosso pais desde o período das capitanias hereditárias, veremos que ninguém é dono de terra alguma, pois a  terra é propriedade do Estado e aqueles que tomam conta tem somente a posse da mesma para cuidar e cultivar. Aqueles que não cuidarem e nem cultivarem perderão o direito de Posse e o mesmo será dividido entre o grupo para que o mesmo possa exercer o poder de “possuidor” da terra.
Seria muito perfeito se tal movimento funcionasse pelo menos 70%. O Governo federal para incentivar a reforma agrária deveria elaborar normas especificas para fiscalizar o assentado após a posse da terra, para que o mesmo não consiga vender a terra. E que está pratica de desapropriamento de latifúndios possa perdurar por muito tempo para que haja uma igualdade entre as pessoas e que a economia do nosso pais possa crescer e se desenvolver cada vez mais. Com tudo Isso afirmo com toda a certeza de que se tais políticas forem postas em pratica erradicaremos a fome e a miséria da nossa Nação.

Agricultura Familiar


A agricultura familiar hoje se valorizada seria o ponto chave para o desenvolvimento da economia brasileira e seria ponto forte para combater a fome e miséria. Falta hoje apoio das políticas governamentais para que essa forma de agricultura cresça e se torne mais influente no mercado. Dizer que precisam ser criadas novas políticas de investimento da agricultura é extrema hipocrisia, o que precisa acontecer é colocar em pratica aquelas que já existem e deixar de lado a monocultura dos latifúndios.
Estamos caminhando para o desaparecimento da agricultura família, pois o pequeno produtor (que é o agente na agricultura familiar) vê que aquele seu pedacinho de terra torna se inutilizado quando pareado com os grandes latifúndios. O Pequeno Produtor vem sendo desmotivado a produzir, pois o agronegócio tem tomado seu lugar no mercado. Isso vem fazendo com que o produtor arrende seu  pequeno pedaço de terra para as usinas e vá para a cidades viver o capitalismo.
A população deveria valorizar a agricultura familiar. As pessoas só querem saber do mais pratico e não dos alimentos mais saudáveis sem agrotóxicos que são plantados e cultivados pelos pequenos produtores. A prática da agricultura familiar é um bem a sociedade e este bem não pode acabar, devemos entender mais e passarmos a nos interessar pelo assunto pois é de extrema importância e necessidade.

Agronegócio


O mercado atual está se privando totalmente na produção do lucro em grande escala e deixando de lado o bem estar familial e social. O Agronegócio hoje em dia, se tornou a monopolização do poder, e a concentração de dinheiro nas mãos dos poucos, da classe burguesa que não priva pela produção de alimentos e sim pelos altos lucros que tal produção os proporciona. A junção do latifúndio com grandes empresas transnacionais gera o agronegócio e faz girar este processo de produção que tem por objetivo principal a exportação.
A economia brasileira passaria a se desenvolver quando se deixe de lado a alta produção de lucros e passe a ver os meios produtivos de forma mais socialmente valorizados. O mercado do etanol e o cultivo da cana vêm se estendendo por imensas regiões e tem se tornado das políticas publicas uma prioridade. A grande produção de etanol é também uma das principais conseqüências do capitalismo, pois o grande acesso da população aos bens locomotivos esta muito mais facilitada do que nos últimos dez anos.
Devemos sempre ressaltar que o agronegócio em termos de desenvolvimento da economia brasileira é um elemento fortíssimo. Mas devemos pensar também no imenso prejuízo que causa essa pratica abusiva. Desmatam nossas florestas pra o plantio da cana, para que assim seja produzido o açúcar e o etanol. Estragam nossos solos com o plantio irregular causando enorme dano as terras fazendo até que se tornem inférteis.
Mais o maior problema quando se fala em agronegócio é que se o dinheiro que gerasse ficasse aqui no Brasil seria até mais um ponto positivo, mas o pior é que todo capital investido vem de fora dos pais através das grandes multinacionais com sedes no Brasil.

domingo, 3 de abril de 2011

Vídeos resumindo a Lei de Introdução ao Código Civil

Escravidão no Brasil II

Como falava dos Castigos no post anterior começarei minha abordagem por este tema. Logo após açoitados os escravos eram colocados de bruços para que não tenham uma hemorragia. Logo em seguida era jogado sobre as feridas uma mistura de sal, vinagre ou pimenta malagueta. Naquele tempo não tinham antibióticos e este risco de infecção generalizada era grande, e nenhum senhor gostaria de ter um prejuízo com a morte de um escravo Fujão. Outro detalhe em relação aos castigos, o negro que fugia de seu senhor era colocado em um pelourinho e era lá que ele recebia seu castigo. Este ato que constrangia os mesmo perdurou por muito e muitos anos. Imagino como tais negros eram tratados, e como sofreram para se adequarem aos costumes Portugueses e imagino também o medo que os portugueses tinham de uma revolução escravista. O Português hoje deveria se envergonhar por deixar este sistema econômico durar por tanto tempo no Brasil. O Brasil foi um dos últimos países  a abolir a escravatura. E quando digo em abolição, deixo de lado todo aquela exaltação a Princesa Isabel que o ensino Médio nos impõe. A abolição no Brasil só ocorreu por causa de uma Pressão Européia exercida sobre a colônia para que deixasse de usar o escravismo como modelo e econômico e passasse a usar do Capitalismo. A Princesa Isabel não aboliu a escravatura, por gostar do negro e entender que o que eles faziam era contra os Direito Humanos. Fizeram por dois motivos: um foi pelo fato de a maioria dos países já terem se aderido ao capitalismo e que os mesmo precionavam o Brasil para fazer o mesmo; e o outro foi porque os portugueses já estavam com medo de que os negros vendo o que estava acontecendo pela Europa se rebelassem contra eles e extinguissem  a raça branca do Brasil.Imagine 4 milhões de negros contra 200 mil portugueses, quem ganharia? Então deixo pra vocês o seguinte pensamento: O negro sofreu  muito e sofre até hoje com o preconceito racial. O governo estipulou as cotas raciais para tentar amenizar o sofrimento dos negros só que com isso só dissolveu ainda mais o preconceito racial colocando o negro como um ser incapaz e inferior ao branco. Por último um fato muito interessante que Laurentino Gomes coloca em seu Livro 1808 é o apoio da Igreja Católica naquele período. Padres, Monges e Frades também tinham escravos e utilizavam das mesmas formas de castigo e repressão para com os mesmos. Pessoal é isto todo meu post foi  baseado no Capitulo 20 do livro 1808 do Laurentino Gomes aqueles que tiverem condição leiam este livro para que possamos entender um pouco da história do nosso país. 

sábado, 2 de abril de 2011

Escravidão no Brasil

O sistema econômico escravista vinha gerando enormes riquezas para os produtores e senhores feudais. O sistema vinha se fortalecendo e cada vez mais chegavam mais negros para serem vendidos e escravizados no Brasil. Quando a corte Portuguesa veio para o Brasil em 1808, fugida de Napoleão, este sistema passou  a exercer maior força aqui no Brasil. O negro era extremamente desvalorizado e classificado como um animal, e para provar isto cito um trecho de um ótimo livro chamado "1808", do Laurentino Gomes: "Uma forma muito comum de avaliar o preço de um escravo no Rio de Janeiro (Capital do Brasil naquela época) era compará-lo ao de um animal de carga. Do ponto de vista dos seus donos, a comparação fazia todo o sentido". Toda a forma de tratamento do negro na escravidão era extremamente muito humilhante. Desde quando os mesmo eram trazidos da África, transportados sob condições desumanas, e quando eram obrigados a deixar seus futuros senhores os apalparem para ver se tinham condições para o trabalho escravo. O mais difícil e revoltante é sabermos que os negros que vieram para o Brasil eram vendidos pelos seus próprios conterrâneos na África e que no ano de 1808 o numero de escravos no Brasil passava de 4 Milhões. Ainda fico me perguntando de como naquela os negros não se juntavam e se rebelavam contra o sistema escravista. Uma coisa não podemos negar o Branco desde sempre se achou no direito de ser Superior ao negro. Um absurdo deste período era a forma com que os Escravos eram castigados. Existiam três formas de  castigos: a dos instrumentos de captura e contenção, máscaras de folha de flanders e a surra. Nas surras eram usados, chicotes o tronco e os grilhões. Mais quando cabia tais severas penas? Quando os escravos desrespeitavam  o crime mais grave depois do homicídio na época que era a fuga. quando um escravo fugia era açoitado e levava entre 50  e 200 chibatadas conforme a bondade do seu senhor. Para este post não ficar muito extenso e você leitor não se entediar irei continuar esta abordagem em outro post.

domingo, 27 de março de 2011

Estratificação Social

Meus Companheiros e Companheiras, o primeiro post desta semana, vai sobre a Estratificação Social. É muito importante para todos nós conhecer-mos e entender-mos a sociedade de uma forma geral. A estratificação é a divisão de grupos de indivíduos e grupos em camadas. É a famosa divisão  da sociedade, que é feita para dar status a sociedade ou rotular os seres humanos. Existe desde os primórdios da sociedade onde prevalecia o que era mais forte e sempre o mais forte dominava o mais fraco. Um exemplo bem claro e bem primário é a estratificação pelo sexo. Teve suas origens no sistema Patriarcal, onde o homem em condição de se colocar acima da mulher a explorava e não  a tratava com seu devido respeito. A Estratificação por sexo foi extinta somente com o fim da Segunda Grande Guerra onde movimento feministas insatisfeitos se rebelaram e lutaram pela igualdade dos sexos. Se pensarmos na estratificação social veremos um enorme ato inconstitucional na nossa  Carta Magna, pois a nossa Lei nos garante a Igualdade perante a Lei. Temos também outras formas de estratificação que é a Generacional, que toma por critério as gerações e a faixa etária. E por ultimo e não menos importante, temos a estratificação em Castas ou classe sociais(já citada acima), é a mais comum. A sociedade se organiza por base no poder econômico ou de tradição. Prometo a todos que durante esta semana postarei mais sobre a Estratificação abordando todos os seus desdobramentos.