A reforma agrária hoje se tornou um movimento político. NO começo estavam indo muito bem, o governo fazia seu papel de repassar as terras para estes que se declaravam “sem terras” e estes que recebiam eram assentados e desfrutavam com muito rigor estas terras. Viviam na coletividade e faziam da agricultura familiar seu meio de subsistência.
Só que como sempre quando algo esta dando certo no Brasil sempre se cria alguma forma de se beneficiar com tal movimento. Hoje pessoas se aliam ao “MST” (Movimento Sem Terra) afirmando não possuir terras, e quando contempladas com um pedaço de terra logo vendem e voltam para o movimento para conseguirem algo novamente. Isso vai gerando o enriquecimento de forma ilícita do poucos que se aproveitam do movimento para beneficio próprio.
Aos olhos da população o sem terra é um criminoso, pois eu mesmo achava isso. Alguns manifestos ainda vejo como atos de rebeldia desnecessária, mas do outro lado vejo que aqueles que realmente seguem o movimento estão exercendo um direito que é deles, pois se analisar o contexto histórico do nosso pais desde o período das capitanias hereditárias, veremos que ninguém é dono de terra alguma, pois a terra é propriedade do Estado e aqueles que tomam conta tem somente a posse da mesma para cuidar e cultivar. Aqueles que não cuidarem e nem cultivarem perderão o direito de Posse e o mesmo será dividido entre o grupo para que o mesmo possa exercer o poder de “possuidor” da terra.
Seria muito perfeito se tal movimento funcionasse pelo menos 70%. O Governo federal para incentivar a reforma agrária deveria elaborar normas especificas para fiscalizar o assentado após a posse da terra, para que o mesmo não consiga vender a terra. E que está pratica de desapropriamento de latifúndios possa perdurar por muito tempo para que haja uma igualdade entre as pessoas e que a economia do nosso pais possa crescer e se desenvolver cada vez mais. Com tudo Isso afirmo com toda a certeza de que se tais políticas forem postas em pratica erradicaremos a fome e a miséria da nossa Nação.